A família cresceu!

Há cerca de duas semanas a nossa família recebeu um novo membro: o Dusty. É um gatinho super meigo, com o focinho mais querido à face da terra que nos acorda todos os dias às 5h da manhã. Nunca fui muito ligada a animais e até tinha medo de gatos, sempre achei que agiam muito por impulso e tinha medo que me atacassem.

No entanto, há cerca de uns meses a hipótese de adotarmos um gatinho foi colocada em cima da mesa mas sempre que pensávamos a fundo no assunto acabávamos sempre por negar a ideia. Num fim-de-semana de setembro, nós e mais dois casais de amigos alugámos uma casa no meio do nado no Alentejo. A meio de uma noite de copos, aparece-nos à porta um gatinho, apenas com uns dois ou três dias, a miar sem parar. Ainda mal abria os olhos! Desesperados começámos a procurar soluções para o alimentar (estávamos no meio do nada e já passava da meia noite) e fizemos uma "rusga" à procura da restante ninhada e da mãe. Felizmente conseguimos encontrar e, para nossa sorte, a mãe não tinha rejeitado o gatinho, outro receio que tínhamos. Deixámo-lo com os restantes gatinhos e a mãe e no dia seguinte continuavam lá os quatro, super queridos e amorosos, de derreter o coração!

Obviamente que depois deste episódio a ideia de adotar um gatinho voltou à "baila". Comecei a seguir algumas instituições no Instagram e inclusivé contactei uma que tinha acabado de publicar uma storie com gatinhos bebés que precisavam de famílias. Nesse mesmo dia, a instituição contactou-nos a dizer que iam voltar a receber um gatinho que tinha sido adotado mas que se tinha dado mal com uma gata da família. Era um gato com 10 meses muito meigo. Eu pedi tempo para falar com o A. enquanto me eram enviadas algumas fotografias do gatinho. Não conseguimos não o acolher. Nesse dia saí do trabalho, fui rapidamente a uma loja de animais comprar comidinha e antes do jantar levaram-nos o gatinho a casa. Foi amor à primeira vista!