Não me considero uma pessoa que se encosta ao confortável. Procuro sempre mais e luto por alcançar sempre um bocadinho mais. Durante a pandemia surgiu a oportunidade de ir para um cargo melhor, numa empresa melhor a receber melhor. Contrapartida? Já estava efetiva e confortável no meu local de trabalho e se mudasse iria novamente para um contrato de seis meses, sem grandes garantias.
Eu e o A. temos o objetivo de comprar casa, vi algumas amigas a ficarem sem emprego e a instabilidade da economia que se está a viver neste momento deixou-me receosa. Mas tive de avançar e correr os riscos. Neste momento estou numa área que não é, de todo, a minha área de formação o que, ainda me deixou mais ansiosa no momento de tomar a decisão. But who cares? A vida são dois dias! Tenho consciência do que valho e conheço-me ao ponto de saber que nunca irei desistir. Obviamente que as coisas podem correr mal, podem sempre, mas depois acabamos por nos levantar, ainda mais fortes. A nossa geração, desculpem-me a expressão, está constantemente a levar na boca. Somos uma geração de luta. Por isso sim, arrisquei e hoje estou numa empresa diferente de quando começou esta pandemia. Arrependida? De todo. Receosa? Sempre. Mas a dar o meu melhor para que tudo dê certo.
Somos duas! O problema é que no meu caso isso levantou imensas ondas com o meu ex-patrão. Ficou rancoroso, nunca entendi porquê. Afinal, sempre quis sair a bem, sem causar problemas para nenhuma das partes, mas há pessoas que não entendem isso e não sabem abrir mão.
ResponderEliminarBoa sorte nesta nova etapa :D